Quem mora na zona leste de Teresina ou trabalha no polo industrial da capital, já deve ter testemunhado o quanto as cores vibrantes do grafite dão vida a essas regiões. Com mensagens educativas, abordando temas como sustentabilidade, segurança e economia, a Equatorial Piauí tem transformado seus muros em galerias com obras de artistas piauienses como Panzer, Sanatiel Costa e do coletivo VDC Crew.
A proposta também será levada para o interior do estado. Cidades como Luís Correia, Palmeirais e Esperantina serão as próximas a ganhar o colorido das tinhas e sprays. Desde quando implantou no estado seu programa de incentivo cultural E+ Cultura, a distribuidora tem atuado na valorização dos artistas e tradições locais e se firmado como uma das maiores patrocinadoras da cultura piauiense. Um dos projetos já contemplados é “Graffiti como ferramenta de inserção social”, do artista Alberto Tavares, mais conhecido como Panzer.
O projeto tinha objetivo de contribuir com a difusão do grafite e descobrir novos talentos, onde Panzer ensinava gratuitamente as técnicas de grafitagem, explorando a criatividade de jovens e adultos. Para o artista, sem o patrocínio da distribuidora seria muito difícil dar continuidade ao projeto. “O Piauí é um estado carente quando se trata de investimento em cultura, e a Equatorial veio para somar e fazer a diferença no cenário atual”, declara o grafiteiro. A parceria deu tão certo, que Panzer foi convidado para levar sua arte para os muros das subestações Ininga (zona leste) e Esplanada (zona sul), ambas localizadas em Teresina.
Criado em 2015, o coletivo VDC Crew é formado por seis artistas e utiliza a linguagem do grafite para dialogar com jovens da periferia, oferecendo novas possibilidades de expressão e de vivências. O grupo vai colorir a subestação Jockey, que fica em uma das avenidas mais movimentadas de Teresina. Um dos artistas que compõe o coletivo é Eduardo Borges, popularmente chamado de Alemão. “É motivo de muito orgulho para nós firmar parceria com uma empresa que está sempre valorizando a arte local e que com certeza trará maior visibilidade ao nosso trabalho”, afirma o grafiteiro.
O artista diz que a cultura deve ser considerada um investimento por conta de seu poder de transformar vidas, ser fonte de renda para várias pessoas e tirá-las do mundo do crime e das drogas, contribuindo com o processo de ressocialização. Alemão acredita que a arte o salvou e, por conta disso, realiza trabalhos na tentativa de ajudar mais pessoas, como eventos solidários e oficinas de grafite que aproximem ainda mais os jovens da arte.
Assessoria de Comunicação Equatorial Piauí